Os professores e funcionários de escola de várias regiões do Estado decretaram nesta quinta-feira (08-12), greve a partir do dia 13 de dezembro. A paralisação seguirá até a votação do pacote de medidas do governador José Ivo Sartori, na Assembleia Legislativa.
O governador Sartori, diz que as medidas servem para combater a crise financeira do Rio Grande do Sul. Já o Cpers, chama o projeto de pacote de maldade.
Entre as ações de mobilização aprovadas está a ocupação massiva da Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e a realização de fortes atos nas regiões dos 42 Núcleos do CPERS, cobrando o pagamento do 13º salário e a reprovação do pacote.
Em abril deste ano, o Cpers, comandou uma greve que durou quase dois meses. Apesar de ser a greve mais longa dos últimos 25 anos, o governador Sartori, não atendeu as reivindicações dos professores.
O Cpers diz que o pacote do Sartori, ataca diretamente os direitos dos professores, funcionários de escola e demais servidores estaduais. A categoria é contra as seguintes propostas: 13º salário sem data limite, extinção da licença prêmio, novas regras para tempo de serviço e a retirada da remuneração de servidores cedidos para entidades sindicais. Além de acabar com 3 mil postos de trabalho, através da extinção de 9 Fundações (CIENTEC, FCP – TVE, FDRH, FEE, FEPAGRO, FEPPS, FIGTF, FZB E METROPLAN), a extinção de uma Companhia (CORAG) e a extinção de uma Autarquia (Superintendência de Portos e Hidrovias).
Fonte: No Ar Notícias