O projeto de lei que prevê o reajuste da gratificação a policiais militares da reserva que queiram voltar ao trabalho não foi votado na terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa. O líder do governo na Casa, deputado Gabriel Souza (PMDB), pediu a retirada do texto da ordem do dia.
Atualmente, o valor é de R$ 1.181. A matéria previa o aumento para R$ 1.800. Agora, o governo estipulou o novo valor em R$ 2.400.
“Nós queremos aumentar a atratividade para os policiais da reserva. Queremos aprovar o novo valor ainda em novembro”, relata Souza.
Os brigadianos que aderirem à iniciativa irão trabalhar fazendo a guarda de escolas ou prédios públicos, em videomonitoramento ou em serviços administrativos. Um levantamento do Piratini aponta que há mais de 900 policiais da reserva aptos a voltar ao trabalho. No entanto, a cota financeira destinada para a medida prevê o pagamento da gratificação para apenas 500 servidores.
Paliativo
A ação do governo do Estado é encarada como positiva, mas não eficaz, pela Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM). De acordo com o presidente da entidade, Aparício Santellano, essa é uma solução paliativa.
“O governo tem que encontrar outras formas de valorizar o profissional. Não é mandando ele embora e depois chamando de novo. Tem que contratar”, diz.
Assembleia
O projeto com o novo valor deve ser votado na Assembleia Legislativa em 16 de novembro, logo após o feriado da Proclamação da República.
GAÚCHA