Em reunião na tarde desta terça-feira (13), a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresentou proposta aos bancários, e o Comando Nacional dos Bancários decidiu manter a greve da categoria.
“Os bancos chamaram para uma negociação e não apresentaram nenhuma nova proposta para a categoria nesta terça-feira [13], um desrespeito com os trabalhadores e a população. Eles insistem em impor reajuste abaixo da inflação, com perda real. Cobramos também que parem com as demissões. Nossa greve vai crescer, a cada dia, porque sabemos que nossas reivindicações podem ser atendidas pelo setor mais lucrativo do país”, disse a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.
Em nota, a Fenaban confirmou não ter apresentado nova proposta aos bancários. Segundo a federação, a rodada de negociação desta terça-feira discutiu possibilidades a serem avaliadas para um acordo.
Na última sexta-feira (9), a Fenaban ofereceu aos bancários reajuste de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil, a ser pago 10 dias após a assinatura do acordo. “A nova proposta resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários.”
Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), 14º salário e participação nos lucros e resultados de R$ 8.297,61, entre outras demandas.
A greve dos bancários começou na terça-feira (6). A Fenaban não divulgou balanço da greve.
Agência Brasil