O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para visitar a capital do seu país, Pyongyang, e concordou em agendar uma visita em solo norte-americano. Os convites ocorreram durante a histórica Cúpula de Singapura, conforme a agência oficial norte-coreana, KCNA, revelou nesta quarta-feira (horário local).
"Os dois principais líderes mundiais aceitaram o convite um do outro, convencidos de que isso serviria como mais uma ocasião importante para melhorar as relações entre a Coreia do Norte e os EUA", informou a KCNA, citando nota oficial da diplomacia da Coreia do Norte.
O confronto entre as Coreias, que foi de 1950 a 1953, terminou em um armistício, não com um acordo de paz formal, o que o presidente americano sugeriu que pode agora conseguir. O líder americano afirmou que, como um gesto de boa vontade com a Coreia do Norte, os EUA deixarão de realizar exercícios militares na região, uma demanda antiga do regime norte-coreano.
Trump admitiu a possibilidade de que a tentativa de paz fracasse, mas se disse otimista quanto ao compromisso do regime do país asiático. A respeito do futuro da Coreia do Norte, Trump afirmou que caberá aos norte-coreanos decidir que modelo pretendem seguir, citando que o país tem praias e poderia construir hotéis e receber clientes da região. "Pense nisso da perspectiva imobiliária", comentou ele, que fez sua carreira nos negócios como empresário no setor.
O presidente norte-americano revelou que, na semana passada, estavam prontas novas sanções contra a Coreia do Norte, mas ele optou por não impô-las. O argumento foi de que seria "desrespeitoso" fazer isso às vésperas da cúpula com Kim.
Fonte: Correio do Povo