A equipe da Polícia Federal em Curitiba, que atua em casos da Operação Lava Jato, segue sem reforço de delegados e policiais. Quando assumiu como superintendente da corporação no Paraná, Maurício Valeixo anunciou a liberação de mais agentes e recursos pela direção-geral. E, quatro meses depois, a equipe segue sem aumento do efetivo. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
Ainda segundo a publicação, são cerca de 120 inquéritos ainda abertos em Curitiba relacionados a Lava Jato que já deflagrou 51 fases desde 2014. Contudo, a ofensiva perdeu prioridade para a PF. Além da falta de pessoas, a equipe sofreu duas baixas recentemente: os delegados Maurício Moscardi Grillo e Renata da Silva Rodrigues foram transferidos para Brasília no mês passado.
Eles vão atuar na equipe de investigação de lavagem de dinheiro na Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção (CGRC), assumida pelo delegado Márcio Adriano Anselmo, que originou o caso Lava Jato em Curitiba em 2013 e pediu para sair em 2016.
A PF, por sua vez, informou à reportagem do Estadão que "a equipe designiada para as investigações vinculadas à referida Operação é adequada aos trabalhos em andamento no momento, pode ser redimensionada em casos de necessidade". O órgão não comentou sobre o aumento de efetivo prometido.
Fonte: Correio do Povo