PETROBRAS ANUNCIA REDUÇÃO DE 4% NO PREÇO DA GASOLINA E AUMENTO DE 6,6% NO DIESEL A PARTIR DESTE SÁBADO
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Publicado em 20/10/2023
A partir de sábado (21), a Petrobras reduzirá em R$ 0,12 por litro o preço médio de venda de gasolina "A" para as distribuidoras nas suas refinarias, que passará a ser de R$ 2,81 por litro, queda de 4% em relação ao preço anterior. Já o diesel será elevado em R$ 0,25 o litro, alta de 6,6%, reduzindo a defasagem que o combustível registra em relação ao mercado internacional.
No fechamento desta quinta-feira (19), o diesel estava 14% abaixo do preço internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), enquanto a gasolina registrava defasagem negativa de 5%.
"Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba", informou a companhia.
No caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
A medida foi anunciada minutos depois de o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarar que a empresa estava "no limiar" de fazer um reajuste nos combustíveis.
Acumulado
No ano, a variação dos preços de venda tanto da gasolina "A" como do diesel "A" da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, houve redução de R$ 0,27 por litro no ano. Enquanto no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.
"A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e ao mesmo evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022", informou em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Fonte: GZH
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