SETE PESSOAS SÃO PRESAS EM OPERAÇÃO CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL EM URUGUAIANA
Em geral
Publicado em 18/10/2023
Uma operação da Polícia Civil contra a exploração sexual de crianças e adolescentes resultou em seis prisões na manhã desta terça-feira (17), em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. Seis homens e uma mulher foram presos preventivamente por envolvimento nos crimes de favorecimento à prostituição de menores, estupro de vulnerável, corrupção de menores, entre outros.
Intitulada Operação Apoiadores, a investida foi coordenada pelo delegado Matheus Antunes da Rosa, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Uruguaiana, com apoio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) da cidade.
A mulher presa era mãe de uma adolescente de 17 anos a quem ela submetia à prostituição, em troca de dinheiro. Segundo o delegado, além da menor se prostituir, ela também atraía outras menores para a prostituição as indicando para seus "clientes".
Conforme a polícia, os programas ocorriam nas residências dos homens ou em hotéis e motéis. Após as investigações, seis suspeitos de envolvimento no esquema tiveram suas prisões decretadas.
Até a noite desta terça-feira, pelo menos outras quatro adolescentes — três de 16 anos e uma de 17 anos — vítimas de exploração sexual foram identificadas, além de uma criança de apenas 11 anos.
Os presos foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana, onde permanecerão à disposição da Justiça. Segundo o delegado, as investigações continuarão com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas e suspeitos.
Como denunciar casos de abuso
Quem tiver informações que possam auxiliar a DPCA de Uruguaiana no combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes pode denunciar anonimamente pelo WhatsApp nos números (55) 98417-8933 e (55) 98404-9048 ou pelo telefone fixo (55) 3414-4195.
Em outras localidades, as denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, para a Brigada Militar, pelo 190, para o Disque Denúncia da Polícia Civil, no 181, ou contatando o Conselho Tutelar mais próximo.
Fonte: GZH
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