HOMEM É PRESO 12 ANOS APÓS MATAR FILHO DE 2 MESES AO JOGÁ-LO CONTRA A PAREDE EM SC
26/10/2023 14:05 em Em geral
Um homem de 50 anos foi preso nesta quarta-feira (25) 12 anos após matar o próprio filho, um bebê de dois meses, em Criciúma, maior município do Sul de Santa Catarina.
Condenado a 26 anos de prisão em 2022, o homem estava trabalhando no Morro da Fumaça, na mesma região de onde ocorreu o crime, quando foi encontrado, informou a Polícia Civil.
Ele morava sozinho em Sangão, cidade vizinha, e tinha um mandado de prisão em aberto.
Segundo o processo, em 7 de setembro de 2011, o pai pegou o filho nos braços e o jogou contra a parede depois de se irritar com o choro da criança. O crime aconteceu no bairro Santo Antônio.
Os ferimentos provocaram a morte do bebê por insuficiência respiratória em consequência de hematoma cerebral por trauma cranioencefálico, de acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O homem, que não teve a identidade divulgada, foi encaminhado ao presídio regional de Tubarão, no Sul do estado, onde começará a cumprir a pena.
As ações foram coordenadas pela Polícia Civil de Sangão, com apoio da Polícia Militar do município.
Sentença
A sentença estabelecida pelo Tribunal do Júri da Comarca de Criciúma foi de 26 anos e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado. A pena foi reduzida após a defesa do réu apresentar um laudo médico que apontava desenvolvimento mental incompleto do acusado.
Para o MPSC, o crime foi praticado por motivo torpe e meio cruel, com sofrimento excessivo. Além disso, as agressões acontecerem sem possibilidade de defesa da vítima, que estava sozinha sem outras pessoas que pudessem protegê-la.
O réu, durante oitiva, declarou que o crime aconteceu por volta das 11h, quando iria trocar a fralda da criança. Ele relatou ter entrado em desespero e sentido muita raiva quando a criança voltou a chorar, e então jogou o bebê contra a parede.
Na sentença, a Justiça decidiu que o réu não terá o direito de recorrer em liberdade, já que a condenação é superior a 15 anos de reclusão.
Fonte: G1
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