Seis pessoas são mortas em Caxias do Sul
03/08/2018 09:12 em Em geral
Pelo menos seis pessoas foram assassinadas, na noite desta quinta-feira (2), em Caxias do Sul, na Serra. Os crimes ocorreram nos bairros Castelo, Panazzolo e Planalto e teriam sido registrados entre 19h30min e 20h10min. 


No bairro Planalto, foi registrada uma chacina com quatro execuções a tiros, na Rua Natal Idalino Fadanelli, por volta das 20h01min. As vítimas Cássia dos Santos Valadão, 21 anos – que estava grávida de oito meses –, Tatiane Vidal da Silva, 19 anos, José Wiliam Oliveira Machado, 22 anos e Emerson Dias da Cruz Ferreira, 38 anos, foram atingidas por tiros de pistola calibre 9mm no tórax e na cabeça.


Minutos antes, no Panazzolo, Maicon Ricardo Bordin, 40 anos, foi morto a tiros na Rua Santo Cerone. A vítima, não identificada oficialmente pela polícia, participava de uma confraternização em uma lavagem de carros quando dois criminosos a bordo de uma motocicleta chegaram e dispararam contra ela. Informações preliminares dão conta de que o rapaz foi atingido por pelo menos oito tiros. Ninguém foi preso até o momento. 


A sexta morte teria ocorrido no bairro Castelo, em um bar.  A vítima era Luis Eduardo Biegelmeyer dos Santos, 34 anos. A Brigada Militar (BM) de Caxias do Sul analisa se as mortes ocorreram de forma simultânea, ou seja, teriam sido ordenadas.


Depois de um mês de julho violento, com 21 assassinatos, os casos desta quinta-feira são os primeiros registrados em agosto. Em 2018, Caxias chega a 80 mortes. 


Última chacina ocorreu em junho de 2017


A última chacina em Caxias do Sul ocorreu na madrugada de 11 de junho de 2017, quando um homem, uma mulher e um casal de adolescentes foram executados durante o ataque a um ponto de tráfico no bairro Pioneiro. Na ocasião, os criminosos incendiaram a residência da Rua João D'Andréa e só foi possível identificar as vítimas por meio do DNA. Este ataque, que a Polícia Civil acredita ter sido ordenado por uma facção durante uma disputa de território para venda de drogas, segue em investigação.

Fonte: Gaúcha ZH

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